Com o lançamento do livro “O Código Da Vinci” de Dan Brown, diversas obras de Da Vinci começaram a ser estudadas por curiosos de plantão. Foi então que Giovanni Maria Pala descobriu um verdadeiro código escondido na obra “A última ceia” de Leonardo da Vinci, uma partitura musical!

“Isso não é baseado no livro de Dan Bown, é real”, disse o músico Giovanni ao Discovery News em uma entrevista exclusiva. “Sempre fiquei intrigado com a possibilidade de encontrar uma peça musical na última ceia, mas nunca me imaginei decifrando uma mensagem secreta de Leonardo”. De fato, Leonardo era um exímio tocador de lira, que adorava esconder enigmas em seus trabalhos.

Partitura escondida em obra de Da Vinci

Giovanni, que publicara suas descobertas no livro “La musica celata” (A música secreta), declara ter descoberto nada menos do que um hino sagrado e um texto, junto com simbolos místicos na obra de arte de Da Vinci.

“Inicialmente estava usando a toalha de mesa como o pentagrama musical, pois ela tem linhas horizontais e verticais correspondendo com os pães, isso imediatamente me fez pensar em notas musicais em um pentagrama, tentei tocar as notas, mas não funcionou. Procurar detalhes simples não era a abordagem correta.” disse Pala.

De acordo com Giovanni, a obra deve ser vista como uma completa harmonia, onde cada detalhe tem um significado específico.
Os apóstolos, que estão divididos em grupo de três, deu a dica de que a peça deveria ser tocada em compasso 3/4, como a maioria das musicas do século XV. Mas foram as mãos deles, sempre em relação aos pães da mesa que providenciaram a verdadeira partitura, lida de trás pra frente (da direita pra esquerda, do modo que Leonardo escrevia).
“Maquei os pães sobre a mesa e as mãos dos apóstolos como notas musicais, então desenhei o pentagrama sobre a cena entre a toalha de mesa e o rosto de Jesus.

Não acreditei em meus ouvidos quando toquei a música, ela soou solene, quase como um requiém!” disse Pala.

Mas há muito mais. Giovanni percebeu que as notas em suas posições, quando ligadas por uma linhas, produziam estranhos simbolos, similar a antiga escrita cuneiforme, desenvolvida pelos sumérios por volta de 3500 a.C.

Examinado pelo padre Luigi Fernando, um estudioso bíblico da universidade Antonianum Pontifical em Roma, a escrita cuneiforme foi descoberta como uma frase em hebreu antigo: “Bo nezer usbi”, que significa “Com ele consagração e glória”.

Ainda no Código Da Vinci, Thomas Mitchell, um músico de 75 anos e ex-criptógrafo da Força Aérea Real, e seu filho Stuart, compositor e pianista, decifraram uma partitura musical escondida, dessa vez, no arco da capela Rosslyn, igreja escocesa do século XV, que é citada no livro de Dan Brown.

Thomas e seu filho Stuart, que ficaram fascinados pelos símbolos gravados nos arcos da capela disseram ter decifrado uma partitura musical escondida ali, outro mistério oculto por quase 600 anos.
Pai e filho descrevem a peça como “Música congelada”. “A música foi congelada no tempo pelo simbolismo”, diz Mitchell, dando detalhes do projeto de 27 anos para decifrar o código da capela.

Para ele, “era só questão de tempo até que o simbolismo começasse a se revelar e a fazer sentido para a percepção científica e musical”.

A Capela Rosslyn, que fica a cerca de 11 quilômetros ao sul da capital escocesa, Edimburgo, aparece na última parte do livro “O Código Da Vinci”, de Dan Brown.

Stuart Mitchell disse que ele e o pai ficaram intrigados pela gravação nos arcos da capela, onde há 13 anjos músicos e 213 cubos que formam padrões geométricos.
“Eles são tão lindos e tão finamente detalhados que pensamos que poderia haver uma mensagem ali”, afirmou Stuart à agência Reuters.

A estréia mundial da canção ocorreu na própria capela, no dia 18 de maio de 2007, quando quatro cantores acompanhados por oito músicos interpretarão a peça usando instrumentos medievais.
Simon Beattie, do Fundo da Capela Rosslyn, disse ter ficado felicíssimo com a solução do mistério e intrigado com a música. “Não é algo que você vai ouvir no carro, mas certamente é uma peça interessante. Tem uma sonoridade medieval”, afirmou.

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