A distorção que todos adoramos foi criada por acaso, utilizando amplificadores em volume máximo,
fazendo com que o amplificador entrasse em operação crítica e trabalhasse em regime de não linearidade, o que fazia com que o amplificador modificasse o sinal da guitarra, de tal forma, que parecia com que fosse um outro instrumento.

Outro modo com que também se atingia a distorção, era quando amplificadores ou suas válvulas eram danificadas, ou até mesmo danificando o cone do amplificador com furos ou com alfinetes propositadamente para se conseguir o efeito.

Em 1951, durante a gravação da música “Rocket 88“, considerada a primeira canção Rock ‘n’ Roll da história, Ike Turner e o guitarrista Willie Kizart usaram um amplificador danificado, resultando provavelmente na primeira gravação da guitarra distorcida. Essa sonoridade, no entanto, não foi proposital, e acabou sendo criada ao estufar o auto-falante do amplificador com jornal velho depois de ter sido danificado ao cair de um carro na rodovia. Outra teoria diz que o amplificador foi danificado ao ser deixado na chuva.

Durante uma apresentação da banda Johnny Burnette Trio, uma válvula do amplificador caiu,
fazendo com que o som de sua guitarra ficasse distorcido. Quando viu as críticas comentando sobre seu “novo som”, Burnette resolveu recriar o efeito em estúdio.

Outro bom exemplo foi quando o guitarrista Link Wray acidentalmente deslocou uma válvula do amplificador criando um som sujo e ruidoso, e acabou criando o hábito de fazer isso para utilizar esse efeito “sujo” em seus solos. Observando esse feito, Leo Fender desenvolveu uma nova série de amplificadores valvulados que criaria o efeito Overdrive.

Já no começo dos anos ’60, os pedais FuzzBox foram popularizados por guitarristas como Jimi Hendrix e George Harrison.

Pedal Gibson Maestro Fuzz Tone FZ
Pedal Gibson Maestro Fuzz-Tone FZ, um dos primeiros pedais FuzzBox a serem comercializados (1963)
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